Qual Kernel utilizar?

[Claudio Novais]

Com o número de ciclos perdem vida sim Luís e a isso eu chamo-lhe de viciada. Tomara que não perdesse vida. Nesse caso nem diria que um Macbook é tão melhor que outro computador qualquer

[Luis Cardoso]

Com o número de ciclos perdem vida sim Luís e a isso eu chamo-lhe de viciada. Tomara que não perdesse vida. Nesse caso nem diria que um Macbook é tão melhor que outro computador qualquer

Esse é um erro comum, nas baterias antigas, sim, havia vício. Como? Ao serem mal carregadas, como possuíam memória, elas registavam mal o 0% da bateria. Isto é, se colocasse a carregar quando tinha 25% de energia, a bateria sofria uma alteração a nível químico e dava a falsa informação que o 0% era agora aquele 25%. Claro que ao haver um deslocamento do limite inferior, a bateria durava mesmo. E então quando não se deixava ir aos 100% quando se estava a carregar, o limite superior também era alterado. Isto acontecia devido à facilidade com que os produtos químicos presentes no seu interior mudavam as suas propriedades e devido à falta de robustez dos controladores...

Actualmente isso não acontece! As baterias não ficam viciadas, elas apenas perdem a capacidade de armazenar a energia, porque não há recipiente totalmente isolante e porque há sempre energia dispersada sob a forma de calor (e as correntes de fuga)! A composição química, de tanto ser carregada/descarregada, acaba por chegar a um ponto de estabilidade em que é preciso injectar mais energia para causar instabilidade, mas aqui corre-se o risco de explosão, pois a bateria ficaria demasiado instável!

[Claudio Novais]

Sim, ok, perdem capacidade, ou seja perdem vida.

[Luis Cardoso]

Sim, ok, perdem capacidade, ou seja perdem vida.

Vê as imagens em spoiler:

Spoiler:

Eu já me senti por vezes no papel de um médico quando tratava dos equipamentos, mas agora vens mesmo salientar que lido com algo vivo?

Por favor, não coloques as coisas nesses termos, senão ainda tenho mais problemas em aceitar quando não consigo recuperar/reparar algo do "paciente"...

[Claudio Novais]

Não me digas que nunca usaste expressões como vida útil de uma lâmpada/LCD/amortecedor ou outra coisa qualquer?

[Luis Cardoso]

Não me digas que nunca usaste expressões como vida útil de uma lâmpada/LCD/amortecedor ou outra coisa qualquer?

Já usei, sim, mas isso não é referente a "vida" do aparelho em questão, mas à nossa vida! A expressão «vida útil» significa que algo nos vai ser útil durante esse tempo da nossa vida! Porque se formos colocar a questão nessa perspectiva, se tiveres um PC e um leitor de MP3 que dure 2 anos sempre a funcionar, isto quer dizer que o leitor de MP3 era uma autêntica porcaria! Porquê? Tal como os animais, os aparelhos se tivessem "vida" teriam um passar do tempo totalmente diferente do nosso, dependendo do seu próprio ritmo de envelhecimento. Então, porque é que eu disse que o leitor de MP3 era uma porcaria? Porque tinha "morrido" ainda muito jovem, quando comparado com o PC, já que este último envelhece 100 ou 1000x mais depressa que o simples leitor!

[Claudio Novais]

Acho que o Luís está equivocado vida útil é o número de horas (normalmente) que se prevê que um aparelho irá durar ligado. Vida! Claro que não é orgânico, ok, mas estamos a falar de funcionar, tal como um organismo funciona enquanto vivo, mas depois de morto continua a sua atividade orgânica.

[Luis Cardoso]

Acho que o Luís está equivocado vida útil é o número de horas (normalmente) que se prevê que um aparelho irá durar ligado. Vida! Claro que não é orgânico, ok, mas estamos a falar de funcionar, tal como um organismo funciona enquanto vivo, mas depois de morto continua a sua atividade orgânica.

ok, fica com a tua...

[Claudio Novais]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_%C3%BAtil

Se é vida orgânica? Não. Se não consegues perceber analogias de português, então tens de começar a não dizer: "correr um programa" ou "salvar um ficheiro" (por exemplo, dentro de uma infinidade de expressões assim), porque quem corre é um animal/pessoa e quem salva é aquele que tira do perigo.

Estamos a falar de vida de um aparelho porque o aparelho tem um intervalo de actividade funcional (lembras-te do "funcionar"?), tal como a vida real, orgânica, caracteriza-se por um intervalo de tempo em aquela matéria é funcional para si própria (será consciência? não porque um bebé não a tem). Mas claro está que mesmo este conceito de vida tem muito que se lhe diga, pois há um processo enorme de "vida" após a morte e de qualquer ser. Na verdade um ser quando morre tem mais vida que um aparelho quando "morre".

[Luis Cardoso]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_%C3%BAtil

Se é vida orgânica? Não. Se não consegues perceber analogias de português, então tens de começar a não dizer: "correr um programa" ou "salvar um ficheiro" (por exemplo, dentro de uma infinidade de expressões assim), porque quem corre é um animal/pessoa e quem salva é aquele que tira do perigo.

Estamos a falar de vida de um aparelho porque o aparelho tem um intervalo de actividade funcional (lembras-te do "funcionar"?), tal como a vida real, orgânica, caracteriza-se por um intervalo de tempo em aquela matéria é funcional para si própria (será consciência? não porque um bebé não a tem). Mas claro está que mesmo este conceito de vida tem muito que se lhe diga, pois há um processo enorme de "vida" após a morte e de qualquer ser. Na verdade um ser quando morre tem mais vida que um aparelho quando "morre".

Finalmente tenho luz verde para falar correctamente

Sim não é «correr um programa», na realidade, quando clico no «ícone gráfico» (que não é mais que uma matriz de diferentes intensidades que comutam a grande velocidade), apenas estou a passar códigos que indicam ao CPU que terá de executar algumas instruções codificadas que envolvem a comutação de estados, que implica a mudança da diferença de potencial dos condensadores, transístores, díodos, etc!

«Salvar um ficheiro», eu não uso esse termo, porque mesmo assim estaria errado. O correcto seria «Guardar um ficheiro» e efectivamente, quando clicas nessa opção, estás a dar o opcode ao CPU para escrever em memória que os byte que serão escritos abaixo serão de um ficheiro do tipo X e que tem o seguinte conteúdo! Na realidade, não guardas nem escreves, apenas há uma manipulação da electrónica que faz alterar o estado, ou melhor, alterar a diferença de potencial que o conjunto de transístores/condensadores têm para dar aquele suposto bit! Fala-se muito em 0 e 1, mas em electrónica isso é algo relativo, depende muito do funcionamento atribuído e de como está associada a alimentação!