nekrolog (26-10-2012, 0:42) escreveu:Outra coisa que podemos observar são os acentos. Como por exemplo, os ditongos. Até hoje reluto em escrever a palavra ideia sem o acento agudo.
É verdade! Sempre escrevo Idéia, só corrijo quando aparece grifado em vermelho. Mas, se for escrever no papel, tenho certeza que errarei!
Yuri aqui desculpe discordar completamente mas site não é português! Não adianta! Infelizmente as editoras estão a pôr estes estrangeirismos no dicionário, mas não faz sentido algum na minha opinião! Em portuguÊs a palavra "site", a ser portuguesa, lê-se "site" e não "saite" que provavelmente você lê! Portanto de português ela não tem rigorosamente nada. Aqui em Portugal estamos a ver palavras como esta a serem defindas em dicionários portugueses como se fosse uma palavra portuguesa, coisa que a mim até me doi só de saber é que são palavras que é impossível ler com regras de bom português!
Pois é, a grande diferença é que Portugal ainda resiste muito mais a aceitar palavras estrangeiras [aqui temos os exemplos de site e pendrive], enquanto no Brasil, elas são difundidas à expresso! Mas, acho que certos estão vocês. Essas palavras não são portuguesas de forma alguma!
Outro exemplo interessante é a palavra Leiaute. Por anos falamos aqui como Layout, mas hoje em dia a grafia correta é a primeira. A primeira vez que vi essa palavra, achei estranho, mas hoje já me acostumei a ela, por que ela sim pronuncia-se da forma que se lê.
O meu avô ainda escreve o meu nome como se escrevia no seu tempo de criança: Luiz. Que depois passou a Luís. No tempo de Camões, este escrevia-se assim: Lvis (o 'v' tinha a sonoridade de 'u' e devido a isto, 'is' tinha a sonoridade de 'iz'). Penso que tenha sido por isso que tenha evoluído de Chlodowig (nome germânico) → ... → Lvis → Luiz → Luís.
Aqui Luis e Luiz são nomes diferentes e ambos são aceitos. Depende apenas da criatividade da mãe
