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De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Esta secção do Forum é dedicada à partilha de xperiências com o nosso sistema. Você utiliza um determinado conjunto de programas (e de uma determinada maneira) para aumentar a sua produtividade, então partilhe essa informação!

Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Ter, 28 de Maio 2013, 14:03

Xterminator (28-05-2013, 12:30) escreveu:Luis em parte discordo de você, o js pelo menos no gnome-shell não é vilão
eu posso carregar 50 extensões e o consumo de memória continua o mesmo, talvez até consumindo menos que applets do gnome-panel, sempre vejo as pessoas querendo jogar a culpa da lerdeza do ubuntu em algo, mas o ubuntu é lerdo e não é culpa do gtk nem tampouco do JS, é culpa de software mal feito, quando o ubuntu era 100% gtk/gnome estes problemas não existiam porque eles não tinham que colocar a mão na massa era só tirar proveito, o gtk3 consome praticamente os mesmos recursos do gtk2, o trabalho que está sendo feito no elementary "que ficara pronto, quando estiver pronto" tirando algumas coisas que fizeram creio que está sendo simplesmente limpar todo código remendado que herdou do ubuntu, tudo que vem do ubuntu é lerdo por natureza.
Veja comentários de usuários do mint que utilizam o LMDE, você sente, quem vive atrelado ao ubuntu sempre vai querer achar algo para culpar.
O Ubuntu levou 6 anos para conquistar usuários se aproveitando do Debian e do Gnome, de 2010 para cá está andando com as próprias pernas "somente onde o usuário vê", o Unity é lindo maravilhoso, tem funções legais, mas é um elefante branco, minha máquina é razoável, e bem configurada, e mesmo nela o Unity parece uma tartaruga.

Segundo me informou, é utilizador de CPU AMD, correcto? Os AMD são excelentes quando começam a aquecer (alguns trabalham de forma excepcional quando atingem os 60ºC), por isso o JS ou algo que faça aquecer o CPU, irá fazê-lo chegar ao seu ponto de excelência. Já nalguns Intel (e eu possuo dois CPU desse tipo nos dois portáteis que possuo), é uma tecnologia mais fria, sendo que ao atingir os 40ºC o seu desempenho desce drasticamente! O meu portátil antigo (só para ter uma ideia) desliga o processamento ao chegar aos 60ºC (faixa em que os AMD brilham na sua magnitude), logo algo assim como o JS, nesse CPU leva-o até à faixa dos 50ºC, estando de resto situado nos 39ºC, sendo por este motivo que me leva a instalar o NoScript no Firefox, para evitar o JS desnecessário.

Eu sei que a ideia da equipa GNOME ao usar o JS no seu Gnome-shell era mesmo para trazer todas essas vantagens e aliás, no Debian ele corre mesmo muito bem, mas mesmo assim nota-se este pequeno problema nos processadores Intel... Se eu usar GNOME sem JS, fica fantástico, tal como já pude partilhar num ou outro Deskmod...

E sim, tem razão em dizer que parte do problema é do Ubuntu, tenho notado que por mais que tente evitar algumas aplicações, elas arrancam e ficam a moer o juízo em background!
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Ter, 28 de Maio 2013, 15:05

pisandelli (25-05-2013, 14:03) escreveu:Cara achei legal o texto. Não li ainda os comentários no fórum. Mas sua placa de vídeo, como está comparando com a outra?

A minha placa de vídeo está corretamente instalada no meu comptudor principal, no mais novo. Já no caso do computador mais antigo, sinceramente nem sei, não voltei a ligá-lo para dizer verdade. Mas creio que está também corretamente instalada.

Mesmo que nesse não estivesse corretamente instalado, o facto é que é mais fluido, nisso não há volta a dar. Claro que pode ser por ter dois monitores ligados, isso mais resolução a trabalhar, no entanto, esta falta de fluidez mostra-se também presente num só monitor e não devia ser fator de influência uma vez que é um computador bastante mais novo e que roda muito bem (até me espantei) o Crysis 2.

pisandelli (25-05-2013, 14:03) escreveu:Concordo que o Ubuntu diminuiu um pouco na fluidez de animações, mas talvez porque o Unity ainda tem muito a evoluir. A Canonical pretendia, com o Unity, não depender mais de tantas agendas para cumprir a sua própria. Por isso o Unity tende a ser cada vez mais "independente". Estrategicamente falando, acho um passo importante. O problema é que isso os leva a estaca zero em muitas coisas.

Sim, sem dúvida que o grande fator, ou problema, é o Unity. Sem dúvida. Evoluir? Não tem que evoluir, tem de ser criado do zero (que espero que assim esteja a ser feito no Unity Next). O grande problema do Unity foi ser desenvolvido assim: apresentar algo feito e depois otimizar. Claro que isso dá asneira. Isso é algo muito similar ao que a Microsoft sempre fez, que obviamente deu errado nestes anos todos, principalmente na sua vertente de segurança em relação à rede.

No Linux as coisas sempre evoluiram de forma natural (~orgânica) e por isso começavam sempre por pouco funcionais mas extremamente rápidas. O Unity veio trocar um pouco esta forma de desenvolvimento e claro que gerou uma controvérsia enorme por se saber isso e por se ver que deu asneira em termos de peso associado.

A questão de ser algo independente é ótimo pois sendo uma empresa que apresentar ideias de forma rápida. Bom para nós! O problema é que a Canonical neste momento apresenta o Unity por cima de uma base quase toda ela de comunidade. Este facto já me fez eu criticá-la várias vezes pois pedem louros, nomeadamente doações, quando na verdade a não ser a manutenção dos repositórios praticamente apenas acrescentam um Unity sobre um sistema Linux e um sistema gráfico Gnome. Há muitas notícias de novidades da Canonical que na verdade são notícias do GNOME! Exemplo disso foi a implementação das Contas ONline. A canonical ficou erradamente com a imagem de que foi ela que fez.

pisandelli (25-05-2013, 14:03) escreveu: A questão aqui talvez não seja o Ubuntu em si, mas o Unity. E de certa forma olhando sob uma ótica evolutiva, o Ubuntu evoluiu muito e está melhorando cada vez mais, ora. Não podemos simplesmente dizer que ele está ruim porque a animação das janelas está um pouco comprometida. Puxa veja só onde o Ubuntu está chegando e veja o tamanho do esforço despendido para trazer finalmente o Linux pra luz. Tablet, TV, celulares...

Precisamente por estar algo espetacular é que em vez de desistir do Ubuntu eu quero é que ele melhore! Em todo o caso, apesar do Unity ser o grande culpado, há muita coisa inexplicável, por exemplo o Ubuntu Gnome não ser tão redondo como noutras distribuições.

pisandelli (25-05-2013, 14:03) escreveu:A questão é: o que agrega maior valor nesse momento? Gastar toda a energia em otimizar o Unity *agora*, ou perder o timming do mercado e deixar a oportunidade do Ubuntu finalmente entrar no hall dos grandes OSs? Se a comunidade reclama do desempenho do Unity, então vamos ajudar a melhorar. Vamos encontrar as reais causas de sua baixa performance e fazer um estudo técnico mais apurado. Vamos colaborar.

Aqui é que está o cerne da questão! Este é o maior problema da Canonical! A Canonical só aceita o que lhe convém e nada mais! Houve inúmeros patches que iriam potenciar imenso o Ubuntu! O problema é que ao aceitar esses patches provavelmente teria de aceitar outros que ela não quer. Houve patches de otimização e houve acima de tudo patches de maior abrangência. Um deles era a excelente modificação que permitia pôr a barra em baixo. Para mim, não me interessa muito pois tenho um monitor widescreen, mas houve imensos utilizadores que adoraram e usaram até quando puderam. Sabe até quando? até ao próximo Ubuntu em que a Canonical não aceitou o patch e ele ficou esquecido.

Infelizmente esta é a realidade. Há muitas coisas que fizeram para a Canonical, mas eles simplesmente querem fazer eles da maneira deles. Aqui é que está o grande problema dos últimos tempos relativo à comunidade e é precisamente por causa disto que eu refiro no texto que o Ubuntu foi excelente enquanto trabalhava com uma simbiose excelente com a Comunidade. Desde que começou a distanciar-se a coisa mudou e muito, para o torto.

Sobre patches que a Canonical nunca aceitou, refiro-me por exemplo a estes dois:


pisandelli (25-05-2013, 14:03) escreveu: A Canonical ainda está trabalhando arduamente no Unity. Tanto que a performance no 13.04 está bem melhor, sem dúvida. E não podia ser diferente, pois se não fosse assim, como entrar no Hall dos grandes OSs? Estão acontecendo muitas coisas simultaneamente e as peças estão se encaixando, mais lentamente do que muitos gostariam, mas estão.
Detestava o Gnome, mas apostei que ele fosse evoluir. Detestava o Unity e fiz mesma aposta.

Sim, sou o primeiro a dizer isso! Aliás, eu deixei a minha LTS (Ubuntu 12.04) para o Ubuntu 13.04 pois vi que ele estava consideravelmente mais rápido! No entanto, comparando com o Ubuntu 10.10 está ainda MUITO longe! A velocidade é claramente superior. E se você reparar tenho os mesmos efeitos e mais alguns no Ubuntu 10.10. A diferença está apenas numa barra e num menu global. De resto o dash do Unity é substituido por um sistema ainda melhor que se chama Gnome-Do (descontinuado infelizmente) que permitia fazer tudo o que o Unity faz, nomeadamente abrir programas e ficheiros, permitia procurar na internet, permitia mudar configurações entre muitas outras coisas. Repare por exemplo nesta excelente funcionalidade do Gnome-DO:


Em suma, o sistema tem os mesmos efeitos, praticamente, mas é consideravelmente mais pesado (um computador melhor não consegue ser sequer tão fluido). Ora isto acho que é inadmissível para aquela distribuição que é a mais usada no mundo inteiro e que quer ser o SO mais usado no mundo dos computadores.

pisandelli (25-05-2013, 14:03) escreveu:Seu video e texto são importantes para manter aceso o farol indicando que ali precisam melhorar, mas o Ubuntu está caminhando para algo ainda melhor. Um sistema realmente multiplataforma. Nosso dever como comunidade é ajudar a fazer essa história bem sucedida. Ah, outra coisa. Como estava seu consumo de RAM durante o teste?
Uma coisa que percebi também é que realmente a versão 64bit é terrivelmente inferior a 32bit na velocidade das animações. Não me pergunte porque. Testa a versão 32bit frente a uma 64bit na mesma máquina. Eu uso a 32 numa maquina 64 e é bem suave. Será que procede?


Quanto ao Ubuntu estar bem encaminhado, funcionalmente isso concordo a 100%, completamente! Ao nível funcional está excelente mesmo! Sobre a velocidade vai caminhando de forma lenta. E agora com a prioridade do Ubuntu Touch temo que a velocidade seja ainda mais afetada. Infelizmente.

Sobre a memória, não sei. No caso do computador antigo tinha apenas 1GB de memória RAM e tinha o Chrome aberto. No computador mais novo tenho 4GB de memória RAM (que nunca ultrapassa os 2GB de ocupada a não ser que use programas muito pesados mesmo) e na altura tinha, creio eu, o Firefox aberto e muitas abas abertas.

Se o 64 bits é mais lento? Desconheço totalmente. É facto que o 64 bits gaste mais memória, mas isso é por causa do barramento, é algo natural caso não haja uma preocupação de muito baixo nível para otimizações. Isso é raro, e perfeitamente aceitável que não aconteça devido à complexidade e "desotimização" do processador que poderá advir. Não vou experimentar, pois este é o meu computador de produção, onde não posso fazer experiências a torto e a direito :|
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Ter, 28 de Maio 2013, 15:13

Luis Cardoso (25-05-2013, 14:30) escreveu:Depois de deixar esta partilha: viewtopic.php?p=52129#p52129

Mais um vídeo de um computador portátil, algo velho, com os seguintes requisitos:
  • Sistema Operativo: Ubuntu 10.04.4 LTS
  • CPU: Intel Pentium M @ 1.50GHz (frequência variável de 600 para 1500MHz)
  • RAM: 512MB
  • Gráfica: ATI Mobility Radeon 9700
  • VRAM: 64MB
  • lscpu:
    Spoiler:
    Código: Selecionar todos
    Architecture:          i686
    CPU op-mode(s):        32-bit
    CPU(s):                1
    Thread(s) per core:    1
    Core(s) per socket:    1
    CPU socket(s):         1
    Vendor ID:             GenuineIntel
    CPU family:            6
    Model:                 9
    Stepping:              5
    CPU MHz:               600.000
  • lspci:
    Spoiler:
    Código: Selecionar todos
    00:00.0 Host bridge: Intel Corporation 82855PM Processor to I/O Controller (rev 21)
    00:01.0 PCI bridge: Intel Corporation 82855PM Processor to AGP Controller (rev 21)
    00:1d.0 USB Controller: Intel Corporation 82801DB/DBL/DBM (ICH4/ICH4-L/ICH4-M) USB UHCI Controller #1 (rev 03)
    00:1d.1 USB Controller: Intel Corporation 82801DB/DBL/DBM (ICH4/ICH4-L/ICH4-M) USB UHCI Controller #2 (rev 03)
    00:1d.2 USB Controller: Intel Corporation 82801DB/DBL/DBM (ICH4/ICH4-L/ICH4-M) USB UHCI Controller #3 (rev 03)
    00:1d.7 USB Controller: Intel Corporation 82801DB/DBM (ICH4/ICH4-M) USB2 EHCI Controller (rev 03)
    00:1e.0 PCI bridge: Intel Corporation 82801 Mobile PCI Bridge (rev 83)
    00:1f.0 ISA bridge: Intel Corporation 82801DBM (ICH4-M) LPC Interface Bridge (rev 03)
    00:1f.1 IDE interface: Intel Corporation 82801DBM (ICH4-M) IDE Controller (rev 03)
    00:1f.5 Multimedia audio controller: Intel Corporation 82801DB/DBL/DBM (ICH4/ICH4-L/ICH4-M) AC'97 Audio Controller (rev 03)
    00:1f.6 Modem: Intel Corporation 82801DB/DBL/DBM (ICH4/ICH4-L/ICH4-M) AC'97 Modem Controller (rev 03)
    01:00.0 VGA compatible controller: ATI Technologies Inc RV350 [Mobility Radeon 9600 M10]
    02:03.0 Ethernet controller: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL-8139/8139C/8139C+ (rev 10)
    02:04.0 CardBus bridge: Ricoh Co Ltd RL5c476 II (rev ac)
    02:04.1 CardBus bridge: Ricoh Co Ltd RL5c476 II (rev ac)
    02:04.2 FireWire (IEEE 1394): Ricoh Co Ltd R5C552 IEEE 1394 Controller (rev 04)
    02:09.0 Network controller: Intel Corporation PRO/Wireless LAN 2100 3B Mini PCI Adapter (rev 04)


É incrível isto que apresentaste Luís. Foi pena apenas a focagem. De resto, é simplesmente surpreendente. Ver um computador como esse, antigo e com muito pouca RAM a funcionar de forma tão fluída, deixa mesmo umas saudades enormes! Acho impossível alguém não conseguir ver as diferenças do que é atualmente a situação do Ubuntu e o que era há apenas dois anos.

Claro que o Ubuntu tem muitas coisas boas atualmente, nomeadamente as Contas Online que acho excelente (parabéns ao pessoal do Gnome!) que usam o dbus e provavelmente tem a sua quota parte no peso associado aos novos Ubuntus.

No entanto, ver a velocidade do Ubuntu atual em computadores modernos e depois ver um vídeo como o teu, onde está carregado de efeitos visuais e com uma fluidez surpreendente, é simplesmente inacreditável. Acho que para os utilizadores mais novatos isto deve ser algo surpreendente mesmo, ainda mais para nós que já vivemos essa era! :rox:

Gostava mesmo de ver mais vídeos, aqui neste tópico ou noutro, mostrando os computadores dinossauros a funcionarem em Ubuntus antigos. Tentar criar uma pequena revolução saudável de sensibilização para que o pessoal tenha mais atenção na otimização do nosso querido Ubuntu.


Luis Cardoso (25-05-2013, 16:14) escreveu:Faltou-me referir alguns pormenores, relativamente ao computador, que vai desde à bateria totalmente gasta, pilha de relógio interna também gasta (toda vez que inicio, apita acusando erro de CMOS, onde são guardadas as informações relativas à BIOS), motor do disco que já chia um pouco a grandes velocidades e possui alguns sectores danificados, os que faz com que o PC verifique e peça para corrigir problemas no arranque.

Resumindo, se tivesse Windows instalado, passava o tempo todo a ver BSOD, mas com Linux, ainda o posso usar à vontade xD Também apresenta um problema no ecrã que se tem intensificado nos últimos 2 anos, que consiste em ver pontinhos vermelhos no ecrã (por exemplo, a faixa do fórum não me aparece em tom lilás/roxo, mas sim vermelho).

Entretanto, ver esse vídeo com o sistema fluído com pouca memória era já surpreendente. Saber que o computador está com tantos problemas, então aí é algo sobrenatural. Ou não, se calhar é simplesmente uma das versões Linux mais amadas de sempre, o Ubuntu 10.04. ;)
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Ter, 28 de Maio 2013, 15:21

Rez (25-05-2013, 18:48) escreveu:Talvez o gtk3 seja o problema, mas aí pergunto por que o Gnome Shell consegue ser mais leve que o unity levando em consideração que o "fundo" dos dois ambientes é o mesmo?

O problema do Unity é muito conhecido, tentaram fazer um ambiente gráfico sobre o Compiz, quando o Compiz foi feito para funcionar sobre um ambiente gráfico. Claro que isto não é assim literalmente, mas genericamente este é o problema.

Aliás, o facto de o Unity ser um plugin do Compiz é que tornou tudo muito incompatível dentro do Compiz. Muita desta incompatibilidade e talvez da má programação fez com que o ambiente ficasse muito pesado.

Já no Gnome-Shell a coisa é bem diferente, têm as coisas separadas e relativamente polidas. O Mutter, que trabalha juntamente com o Gnome-Shell, é o substituto do compiz, por esse motivo pode haver grandes diferenças de performance. Já agora de salientar que a culpa não é do compiz. Ele sempre funcionou muito bem (e não confundir problemas com placas de vídeo, relativos a falta de drivers) e prova disso é o meu UBuntu 10.10 no vídeo que pus no primeiro post.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Ter, 28 de Maio 2013, 15:36

Claudio Novais (28-05-2013, 14:05) escreveu:
Luis Cardoso (25-05-2013, 16:14) escreveu:Faltou-me referir alguns pormenores, relativamente ao computador, que vai desde à bateria totalmente gasta, pilha de relógio interna também gasta (toda vez que inicio, apita acusando erro de CMOS, onde são guardadas as informações relativas à BIOS), motor do disco que já chia um pouco a grandes velocidades e possui alguns sectores danificados, os que faz com que o PC verifique e peça para corrigir problemas no arranque.

Resumindo, se tivesse Windows instalado, passava o tempo todo a ver BSOD, mas com Linux, ainda o posso usar à vontade xD Também apresenta um problema no ecrã que se tem intensificado nos últimos 2 anos, que consiste em ver pontinhos vermelhos no ecrã (por exemplo, a faixa do fórum não me aparece em tom lilás/roxo, mas sim vermelho).

Entretanto, ver esse vídeo com o sistema fluído com pouca memória era já surpreendente. Saber que o computador está com tantos problemas, então aí é algo sobrenatural. Ou não, se calhar é simplesmente uma das versões Linux mais amadas de sempre, o Ubuntu 10.04. ;)

Pois é, e aquilo do monitor, sei mesmo que é dele, porque se ligar o monitor externo (com a resolução 1440x900) tudo fica impecável, logo não é problema da gráfica (como inicialmente se pensara). É uma ATI e não precisa de drivers proprietários, aliás, uso esse portátil desde o Ubuntu 8.04 e nunca precisei de instalar drivers, foi só correr o instalador e tudo funciona (até os efeitos gráficos)!
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Xterminator » Ter, 28 de Maio 2013, 15:49

Luis Cardoso (28-05-2013, 13:03) escreveu:
Xterminator (28-05-2013, 12:30) escreveu:Luis em parte discordo de você, o js pelo menos no gnome-shell não é vilão
eu posso carregar 50 extensões e o consumo de memória continua o mesmo, talvez até consumindo menos que applets do gnome-panel, sempre vejo as pessoas querendo jogar a culpa da lerdeza do ubuntu em algo, mas o ubuntu é lerdo e não é culpa do gtk nem tampouco do JS, é culpa de software mal feito, quando o ubuntu era 100% gtk/gnome estes problemas não existiam porque eles não tinham que colocar a mão na massa era só tirar proveito, o gtk3 consome praticamente os mesmos recursos do gtk2, o trabalho que está sendo feito no elementary "que ficara pronto, quando estiver pronto" tirando algumas coisas que fizeram creio que está sendo simplesmente limpar todo código remendado que herdou do ubuntu, tudo que vem do ubuntu é lerdo por natureza.
Veja comentários de usuários do mint que utilizam o LMDE, você sente, quem vive atrelado ao ubuntu sempre vai querer achar algo para culpar.
O Ubuntu levou 6 anos para conquistar usuários se aproveitando do Debian e do Gnome, de 2010 para cá está andando com as próprias pernas "somente onde o usuário vê", o Unity é lindo maravilhoso, tem funções legais, mas é um elefante branco, minha máquina é razoável, e bem configurada, e mesmo nela o Unity parece uma tartaruga.

Segundo me informou, é utilizador de CPU AMD, correcto? Os AMD são excelentes quando começam a aquecer (alguns trabalham de forma excepcional quando atingem os 60ºC), por isso o JS ou algo que faça aquecer o CPU, irá fazê-lo chegar ao seu ponto de excelência. Já nalguns Intel (e eu possuo dois CPU desse tipo nos dois portáteis que possuo), é uma tecnologia mais fria, sendo que ao atingir os 40ºC o seu desempenho desce drasticamente! O meu portátil antiga (só para ter uma ideia) desliga o processamento ao chegar aos 60ºC (faixa em que os AMD brilham na sua magnitude), logo algo assim como o JS, nesse CPU leva-o até à faixa dos 50ºC, estando de resto situado nos 39ºC, sendo por este motivo que me leva a instalar o NoScript no Firefox, para evitar o JS desnecessário.

Eu sei que a ideia da equipa GNOME ao usar o JS no seu Gnome-shell era mesmo para trazer todas essas vantagens e aliás, no Debian ele corre mesmo muito bem, mas mesmo assim nota-se este pequeno problema nos processadores Intel... Se eu usar GNOME sem JS, fica fantástico, tal como já pude partilhar num ou outro Deskmod...

E sim, tem razão em dizer que parte do problema é do Ubuntu, tenho notado que por mais que tente evitar algumas aplicações, elas arrancam e ficam a moer o juízo em background!


Realmente sou usuário de CPU AMD, mas também utilizo intel, já utilizei o ubuntu em diversos processadores e sempre o achei um pouco mais pesado na sua configuração padrão.
Mas utilizo o Gnome desde a versão 0.9*, então quando falo de certos aspectos referentes ao seu desempenho, posso dizer que tenho certeza do que estou falando meu primeiro micro com gnome foi uma 486DX2 66 com incríveis 8MB, por exemplo observe este screenshot abaixo, Conectiva Snapshot (versão desenvolvimento), mesma época da primeira versão do ubuntu, com esta configuração um pouco melhorzinha que a anterior eu conseguia fazer tudo no CL, no Warty (04.10) o GNOME do ubuntu já era mais pesado naturalmente.

Por exemplo esta configuração era praticamente impossível no ubuntu com a quantidade de memória, estamos falando de quase 10 anos no passado e até hoje eu tenho a mesma impressão.

Eu poderia ficar aqui falando de diversos pormenores do ubuntu que já não me agradavam desde o princípio, e que o tornava mais lento, como o excesso de programas para fazer a mesma função, a utilização de aplicações defasadas, a versão 4.10 chegou ao cúmulo de utilizar o xpdf, quando já existia o ggv que tinha muito mais funções e era integrado ao gnome, entre outras coisas, sem contar a incompatibilidade com o Debian que foi sendo adicionada aos poucos e hoje posso dizer que e quase impossível instalar um pacote do ubuntu no Debian, pacotes simples vá lá, mas pacotes mais complexos como o nautilus é atrelado a libunity, o que torna praticamente impossível utilizar o ppa gnome 3 pois isto quebraria o sistema hospede.
Antes isto era possível, por exemplo minha primeira experiência com o ubuntu (nesta época ainda existia o ship-it), mas como eu era impaciente, fiz uma atualização "COMPLETA" do Morphyx Heavy-GUI para o Warty, e não tive muitos problemas além dos esperados, isto hoje é impossível.
Na verdade o Warty nem poderia ser considerado Ubuntu, pois era descaradamente o Morphyx com um tema amarronzado.
http://ubuntuforum-br.org/index.php/top ... ml#msg1314
E o fato é que nesta época, eu tinha ficado orfão da Conectiva e precisava de uma distro com gnome coincidiu com o lançamento do ubuntu, o Fedora tinha me decepcionado na primeira versão, mas hoje é a melhor opção com Gnome e eu como bom usuário GNOME que sou só tenho a agradecer a Redhat, esta sim é um empresa que investe no GNOME desde sempre.
Então quando olhamos o que significa o projeto GNOME o Ubuntu realmente não se encaixa nele, e já vai tarde.

O GNOME é...

Livre

O GNOME é Software Livre e parte do Projeto GNU, que se dedica a dar a usuários e desenvolvedores controle sobre seus desktops, software e dados. Isso consiste, basicamente, em garantir a todos o direito a quatro liberdades básicas: a de usar o software para qualquer fim, estudar o seu código-fonte, modificá-lo para qualquer necessidade que você possa ter e redistribui-lo, modificado ou não.

Simples e Intuitivo

O GNOME entende que usabilidade é criar programas que sejam de fácil utilização para todos e não simplesmente abarrotá-los com recursos. A comunidade GNOME de profissionais e voluntários especialistas em usabilidade criou o primeiro Guia de Diretrizes para Interface Humana em software livre (Gnome Human Interface Guideline). E todas as principais aplicações do GNOME seguem estes princípios.

Acessível

Parte da filosofia por trás do Software Livre é garantir essa liberdade para todos, sem exceção, o que inclui usuários e desenvolvedores com deficiências. Graças a vários anos de esforço contínuo, o GNOME é, hoje, o ambiente desktop mais acessível em qualquer plataforma Unix. Descubra mais a respeito na página do Projeto de Acessibilidade do GNOME.

Internacional

Existem muitas línguas fundamentalmente diferentes ao redor do mundo, que impõem formas de pensar diferentes. O GNOME acredita que os usuários têm o direito a usar seus computadores na sua língua mãe, que é aquela com a qual eles se sentem mais confortáveis. Por isso, nos esforçamos muito para garantir que todo software que é parte do GNOME possa ser traduzido para todas as línguas e temos, como resultado, um ambiente desktop funcionando em mais de 100 (cem) línguas e dialetos que, em número de falantes, correspondem a aproximadamente 70% da população mundial.

E, como não poderia deixar de ser, temos o GNOME completamente traduzido para português do Brasil, graças ao nosso Projeto de Tradução.

Uma comunidade

Antes de mais nada, o GNOME é uma comunidade internacional de profissionais e voluntários que projetam, programam, traduzem, documentam, garantem qualidade e geralmente se divertem juntos. Mais interessante ainda é que essa comunidade é completamente aberta, e muito receptiva a novos colaboradores. Saiba como fazer parte.

Organizado

O GNOME se esforça para ser uma comunidade bem organizada, com uma Fundação com centenas de membros e uma diretoria eleita anualmente, equipes de acessibilidade, usabilidade, garantia de qualidade, otimização, entre outas. Os lançamentos do GNOME são controlados por uma equipe de lançamento e realizados, rigidamente, a cada seis meses.

Apoiado

Além da comunidade internacional do GNOME, o projeto tem o apoio de empresas líderes em Unix e Linux, incluindo Hewlett-Packard, Mandriva, Novell, Red Hat e Sun.

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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Ter, 28 de Maio 2013, 15:59

Claudio Novais (28-05-2013, 14:13) escreveu:É incrível isto que apresentaste Luís. Foi pena apenas a focagem. De resto, é simplesmente surpreendente. Ver um computador como esse, antigo e com muito pouca RAM a funcionar de forma tão fluída, deixa mesmo umas saudades enormes! Acho impossível alguém não conseguir ver as diferenças do que é atualmente a situação do Ubuntu e o que era há apenas dois anos.

Claro que o Ubuntu tem muitas coisas boas atualmente, nomeadamente as Contas Online que acho excelente (parabéns ao pessoal do Gnome!) que usam o dbus e provavelmente tem a sua quota parte no peso associado aos novos Ubuntus.

No entanto, ver a velocidade do Ubuntu atual em computadores modernos e depois ver um vídeo como o teu, onde está carregado de efeitos visuais e com uma fluidez surpreendente, é simplesmente inacreditável. Acho que para os utilizadores mais novatos isto deve ser algo surpreendente mesmo, ainda mais para nós que já vivemos essa era! :rox:

Gostava mesmo de ver mais vídeos, aqui neste tópico ou noutro, mostrando os computadores dinossauros a funcionarem em Ubuntus antigos. Tentar criar uma pequena revolução saudável de sensibilização para que o pessoal tenha mais atenção na otimização do nosso querido Ubuntu.

No vídeo não se vê bem (isso facto, devia ter estudado melhor a câmara antes de me pôr em aventuras xD ), mas tinha lá mais de 200MB de RAM ocupadas, mas também não sabem a quantidade aplicações que tinha no arranque e que não estavam à vista... Mas tendo em conta que naquela altura tinha mais de 200MB carregada e tudo se movia assim, então porque ao instalar-se o Ubuntu 11.10+ que vem com à volta de 200MB de RAM ocupadas, não fica assim?

Ainda pensei em mostrar o Cubo a funcionar, o efeito de fogo nas janelas e afins, mas como tinha a câmara na mão, as combinações de teclas, eram um pouco complicadas... :lol: Só se segurasse a câmara com os dentes xD

Já agora, este PC não tinha qualquer tipo de optimização em cima! Ou seja, era o Ubuntu 10.04 com tralha em cima. Ah, e não mostrei, mas também lá tenho o KDE! Por isso, tenho o combo: Gnome + KDE instalado!
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Ter, 28 de Maio 2013, 17:14

Mostra tudo isso Luís! Pelo menos o Cubo seria interessante.

É que há muita gente que acha que o Unity está muito mais rápido e tal e que dificilmente poderá ficar melhor pois ele tem muitos efeitos. Pois bem, ao utilizar o Cubo tenho as minhas dúvidas que continuem com tal argumento de que o Unity tem mais efeitos que os Ubuntus antigos! :D

@Edson, o Ubuntu não se encaixa, mas gostam muito de "receber os louros" de novas aplicações quando um Ubuntu sai. Essas novas aplicações normalmente são quase todas do projeto Gnome. Infelizmente o Open-Source tem esta vertente menos boa, que qualquer pode pegar e dizer que é seu. O Ubuntu nas últimas versões, tal como tenho dito, tem sido apenas manutenção pacotes e um atrelado chamado Unity. De resto, todas as novidades têm vindo do projeto Gnome.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Ter, 28 de Maio 2013, 17:37

@Xterminator,

Interessante essa sua partilha, então os problemas do Ubuntu já vêm de longe... Na altura em que me iniciei no mundo Linux, testei Ubuntu, Mepis, OpenSuse entre outros, sendo que cheguei a ficar com o Ubuntu 7.10 e Mepis (já não me lembro de qual versão era, pois testei algumas desta distro), ficando com a impressão que o Mepis, apesar de ter KDE, era mais fluído que o Ubuntu com Gnome. Aliás, cheguei a ter o visual do Mepis semelhante ao Windows 7 (numa altura em que ainda nem se sabia o aspecto do Windows Vista), com transparências e tudo, mas no Ubuntu, como não reconhecia totalmente a gráfica, não usava os efeitos, sendo apenas possível no Ubuntu 8.04.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Ter, 28 de Maio 2013, 20:53

marcos.vargens (25-05-2013, 18:24) escreveu:É mas não vamos ser injustos. Me lembro bem que o Ubuntu não funcionava sem ajustes no Terminal. Hoje você instala e já usa. Ele reconhece a maioria do hardware e tem opções de configuração. Na época do 10.10 algumas coisas ainda eram um parto para funcionar.
E todo mundo critica o 11.04 pelo Unity, mas se esquecem de uma coisa que até hoje me deixa com uma baita puga atrás da orelha:
Se não me engane o 10.10 foi o auge do gtk+2.0. Quando o 11.04 veio com o Unity, trouxe com ele o gtk+3. Eu acho que um dos vilões da nossa lentidão também é o gtk. Não vi nenhum comparativo mas seria muito bom ver um.

Isso depende muito da compatibilidade do sistema com o hardware utilizado. Dantes, havia um problema extremamente comum que estava relacionado com o acesso à internet: utilização de modems via USB. Esse talvez tenha sido o maior problema de sempre que os sistema Linux tinham pois esses modems nunca traziam qualquer suporte para Linux.

Com o tempo, eles desapareceram e apenas sobraram os routers com acesso padronizado e portanto extremamente fácil de comunicar e sobraram também as pens de Internet que nisso o Ubuntu é muito bom.

De resto, tudo dependia muito de compatibilidades com o hardware, e na altura havia sim faltas de compatibilidades. Mas não é fruto de suor da Canonical. Claro que ela tem o seu mérito também (por exemplo nas pens de Internet), mas no geral foi o hardware que ficou mais padronizado e o Kernel que evoluiu muito.

Se quer exemplos de coisas que não aconteciam dantes era as placas ATI, agora exigem terminal. Tudo é relativo nesse aspeto, mas que não é a Canonical o maior bem feitor no não-uso do terminal, isso garanto-lhe que não! Da maior parte dos motivos que você pode arranjar foi o pessoal do projeto Gnome que tratou de fazer interfaces.

Por fim, a coisa é tão relativa que o meu portátil antigo não precisava de uma única linha de comando para ter um Ubuntu espetacular. Já o meu computador atual precisa que eu instale o Bumblebee que na prática apesar de poder fazer tudo por janelas, é mais fácil pelo terminal (com o apt-add-repository).
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