De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

[LedBass]

Sim Cláudio Novais eu uso o Unity, e uso ele desde o 11.04 (sim eu usei aquela coisa bugada que acabou com todos os tweaks que havia feito no meu notebook, rsrsrsrs)

E eu ficaria imensamente feliz se a Canonical esquecesse essa coisa de registrar o que fazemos e o que deixamos de fazer no computador, não, eu não quero nenhuma "sugestão" de possíveis compras no meu SO, e muito menos de serviços dedicados à isso rodando junto com o Eclipse, com o VIM, com o apache e com os navegadores, eu não quero nenhum tipo de "vendedor" disputando o processamento da minha máquina com as ferramentas que uso, quando eu quiser comprar algo eu simplesmente visitarei a página da minha loja favorita e vou pesquisar lá, simples assim!

Ambos sabemos que é possível, e principalmente como, desabilitar essa coisa, mas percebemos como o Unity fica "estranho" sem o zeitgeist por exemplo, o ideal (e aqui fica a minha sugestão de desenvolvimento) usar uma única lente, e essa lente listar arquivos, pastas e aplicativos separados por tipo, como no alacarte do gnome 2, pronto! não precisa de mais nada!

Talvez o caso do Unity ser um plugin do Compiz seja resolvido com o MIR, mas o próprio MIR já me dá muito receio...

Enfim, como disse em outro post seu, se o Ubuntu continuar nesses rumos, vou pular para o Debian, já não sou mais nenhum nube em Linux como era antes, e não será o global menu que me segurará caso as piores previsões se concretizem, pois o KDE tem um plugin similar ao global menu, e se não me engano o mesmo acontece ao Mate, então, opções de customização eu terei, mas sinceramente espero que o Ubuntu não se engesse e se torne numa espécie de "Windows" open-source...

[Claudio Novais]

Eu não consegui. O Ubuntu 11.04 era demasiado problemático. Para além disso, o facto de ser uma interface diferente eu demorei a querer aventurar-me. E, sim, eu inicialmente era como muitos dos que falam mal atualmente do Unity: não gostava nada do Unity e passava a vida a dizer que era cópia do MacOS e do Windows Seven.

No entanto, quando comecei a usar no UBuntu 11.10, tudo mudou. Adoro o conceito do Unity. Extremamente prático. Na altura, os primeiros dias foram estranhos, quase desisti. Mas quando comecei a conhecer os atalhos e seus pontos fortes, foi quase amor À primeira vista, pena foi sempre o peso dele. Acho que o Unity, tal como você disse é muito bem pensado. Ele não é só otimização de espaço. Os pormenores das combinações de teclas são espetaculares. Eu não só uso com frequência a combinação SUPER+[Numero] como também uso combinações como SUPER+A para abrir a lente das aplicações e o SUPER+F para os ficheiros. E se eu for falar da HUD, aí bate qualquer ambiente gráfico atual. Completamente.

Infelizmente o que estraga é mesmo o peso.

Sobre o Unity ficar nu ao desligar as lentes que ligam à internet, acho que é propositado, para ver se as pessoas as mantêm ligadas. No mundo comercial isso é mais que normal. Como a Canonical está a entrar nesse mundo, não me admiraria.

Eu, muito tristemente tenho de dizer o mesmo, se um dia virarem mesmo para algo absurdo também teria de dizer tchau! No entanto, espero não ter de o fazer e tenho algumas boas esperanças no MIR, mesmo sabendo que será um grande divisor de águas.

[Rez]

Lendo todas as respostas à esse post e vendo o vídeo comparativo, eu me lembrei do anúncio do Ubuntu 10.10. Agora dá pra entender o porquê de a Canonical ter feito as propagandas chamando-o de "The Perfect 10".

[Claudio Novais]

Lendo todas as respostas à esse post e vendo o vídeo comparativo, eu me lembrei do anúncio do Ubuntu 10.10. Agora dá pra entender o porquê de a Canonical ter feito as propagandas chamando-o de "The Perfect 10".

Ei Rez!!! O que você foi lembrar!!

Aqui está a imagem:

[Rez]

Nunca vou me esquecer do Maverick (sempre chamei as versões do ubuntu pelos nomes, acho mais bonito). Assim que foi lançado, eu atualizei o meu lucid e me surpreendi com a estabilidade. O sistema era fluido mesmo numa máquina com hardware fraco - um Acer Aspire One 532h [Atom Dual Core 1.6ghz, 2gb de ram, 250gb hdd]. E durante a instalação, no slide que falava sobre o rhythmbox e apps de música, tinha a capa do cd "The Resistance", dos ingleses do Muse. Bons tempos...

[Claudio Novais]

Hoje você é o segundo a mostrar que tem memória de elefante! O outro foi o Luís aqui. Serei eu que estou a ficar velho!? Eu não me lembro nem sequer dos slides do 13.04!

[Rez]

Claudio, eu só deixei de usar o Maverick - e de recomendar ele para novos usuários, é claro - quando ele perdeu seu suporte. Nesse tempo, fiz muitas instalações do ubuntu e acabei por gravar na memória algumas coisas que me chamavam mais a atenção. Mas infelizmente o suporte a ele acabou, e como eu uso um netbook, o peso do unity é algo que me incomodava muito. Tentei usar vários outros sabores do ubuntu, mas não conseguia me acostumar ou acabava por ter outros problemas. No fim das contas me encontro no Arch, usando o Gnome Shell. Não é a mesma coisa, mas pelo menos não tenho problemas com relação a suporte e atualizações de segurança do sistema.

E o Luís tem uma memória muito melhor que a minha. Lembrar de um slogan é fácil, encontrar um post repetido no maior tópico daqui do ubuntued é algo sobre-humano.

[Claudio Novais]

E o Luís tem uma memória muito melhor que a minha. Lembrar de um slogan é fácil, encontrar um post repetido no maior tópico daqui do ubuntued é algo sobre-humano.

Verdade, sem dúvida!!!!

Sobre a sua escolha, nunca pensou em Unity no Arch!? Ouvi dizer que ela era mais leve lá. Como tem otimização de espaço e como um netbook tem pouca resolução, talvez fosse uma boa solução, não?

[Rez]

Talvez fosse uma boa ideia, de fato. O unity tem uma usabilidade sensacional, e devo considerar também que ele foi criado primeiramente com o foco em telas pequenas - vide os Ubuntu Netbook Remixes que vinham com o unity desde a versão 9.04, se não me engano. Não cheguei a pensar nisso, mas é algo que vou estudar a partir de agora.
Só fico com um pé atrás com relação a atualizações, já que até onde eu sei, o unity não está nos repositórios padrão do Arch. E depender do AUR nem sempre é uma boa ideia, como por exemplo o caso do pacote nautilus-share, que passou quase um ano sem receber atualizações.

[Claudio Novais]

Pois esses pormenores do Arch não sei. Mas o unity também costuma receber muitas atualizações aqui no Ubuntu.

Sobre ser boa ideia, foi precisamente por causa do dash do Ubuntu Netbook Remix que sugeri!