Paulo Coelho defende troca de arquivos em Berlim

[Ron Alon]

Paulo Coelho defende troca de arquivos na Campus Party Berlim

---

O escritor Paulo Coelho pediu nesta quarta-feira ao mundo editorial maior flexibilidade em relação ao conteúdo grátis na internet e que abandone uma concepção rígida dos direitos autorais de propriedade intelectual.

"Estão tentando deter algo que não se pode interromper", disse Coelho durante a Campus Party, feira de tecnologia que está sendo realizado em Berlim.

"Não devemos controlar conteúdos, mas compartilhá-los. Com mais conteúdos compartilhados, mais conteúdo será recebido", disse o escritor.

Desde 2005, Coelho oferece parte de sua obra de graça na internet, e segundo ele a iniciativa melhorou as vendas de seus livros.

O escritor considerou que atualmente, da mesma forma que ocorreu nos tempos da invenção da imprensa, existe medo pela perda do controle do conhecimento.

Fonte: INFO

[Bitetti]

Escritores como ele e Neil Gaiman são a elite que esta dando maior importância ao novo processo de distribuição de conhecimento.

Podem dizer q ele vende pq tem pacto com o Diabo, mas pra mim o mais importante é a capacidade dele de estar "antenado" com o leitor e o mundo.

[Davysson Silva]

Quanto a questão de distribuição gratuita já comentamos aqui, não vou falar novamente que o sistema atual está falido e etc. O que mais me chamou atenção na matéria foi o seguinte.

O escritor considerou que atualmente, da mesma forma que ocorreu nos tempos da invenção da imprensa, existe medo pela perda do controle do conhecimento.

[Ron Alon]

Quanto a questão de distribuição gratuita já comentamos aqui, não vou falar novamente que o sistema atual está falido e etc. O que mais me chamou atenção na matéria foi o seguinte.

O escritor considerou que atualmente, da mesma forma que ocorreu nos tempos da invenção da imprensa, existe medo pela perda do controle do conhecimento.

Ele tem razão nisso.

[Claudio Novais]

Realmente agora que refleti, ele tem bastante razão no que diz!

Sobre o que o Bitetti disse, sem sombra de dúvida que você tem razão! E não, não é preciso pactos, é preciso qualidade na profissão. Algo que a indústria não se importa com isso uma vez que tem o poder de manipular o consumidor a gostar de seja do que for.

[Ron Alon]

O pior que tem sim!

[Claudio Novais]

O pior que tem sim!

Porquê?

[Ron Alon]

O pior que tem sim!

Porquê?

A indústria não quer perder o dinheiro que ganha através da cultura. Mas vende os livros por preços muito caros (aqui no Brasil, existem livros que chegam a custar 60 reais! Compramos os mesmos títulos da Europa ou dos EUA e pagamos coisa de até 30 reais no máximo, em capa dura - aqui no Brasil capa dura é artigo de Luxo e são poucos títulos disponibilizados assim). O Paulo sabe que ele precisa de uma empresa, mas também tem consciência de que a distribuição digital pirata ajuda muito na popularidade do nome dele e isso faz com que ele venda os próximos livros (ou até mesmo títulos antigos), como uma forma de publicidade.

[Bitetti]

O pior que tem sim!

Porquê?

Ele era daquela época louca do Rock, que ser anti-cristão era "cool", sofreu as mesma influências dos Beatles e outros (sem ser tão mauricinho).
http://veja.abril.com.br/040608/p_188.shtml

[Claudio Novais]

Por falar em almas, a minha alma está parva! Bitetti!

Por acaso não sabia de todas essas vertentes dele.