A confirmação vem deste pronunciamento do Conselho Comunitário do Ubuntu, que analisou a matéria ao longo de cerca de 2 meses e concluiu que a Canonical está certa em usar marcas registradas e copyrights para "salvaguardar as reputações" do Ubuntu e da empresa.
O texto do Conselho não esclarece quais marcas, copyrights, quais os termos de licenciamento, o que exatamente faz o Mint precisar deles e, ao tratar especificamente a questão do Mint, não esclarece se a mesma demanda se explica ao meu vizinho que está criando o Katy Perry Linux a partir dos pacotes do Ubuntu 13.10 e de um wallpaper que ele baixou.
Os membros do Conselho não mencionam os itens acima, mas prosseguem: acreditam que não há má vontade da Canonical ou da comunidade Ubuntu para com o Mint, e até mesmo que... essa licença vai ajudar a garantir que o Mint continue com seu trabalho, no qual o Conselho espera vê-lo ser bem-sucedido.
E eles não param por aí: declaram sentir que a Canonical está fazendo um esforço honesto e razoável para equilibrar as demandas da comunidade. O mais engraçado de tudo isto é que a Canonical, a cada nova realease, inicia esse projeto replicando os pacotes do Debian para os seus novos repositórios. Será que se o projeto debian sugerir tal licenciamento a Canonical irá concordar? Visto que a Canonical segue sempre o caminho mais simples, menos trabalhoso, provavelmente até aceitaria.
E eles fecham com chave feita do mesmo material que o restante do comunicado: lembrando as pessoas da importância de trabalhar de maneira colaborativa e alertando-as para não caírem em controvérsias.