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De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Esta secção do Forum é dedicada à partilha de xperiências com o nosso sistema. Você utiliza um determinado conjunto de programas (e de uma determinada maneira) para aumentar a sua produtividade, então partilhe essa informação!

De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Sex, 24 de Maio 2013, 16:44

Há muito tempo que eu gostava de dedicar algum tempo para escrever este texto, um texto de reflexão de quem usa o Ubuntu diariamente há mais de meia década ajudando sempre que possível os utilizadores mais novatos.

O porquê deste texto



Apesar de eu usar o Ubuntu e ter dedicado uma grande parte do meu tempo nos últimos anos sobre um projeto chamado ubuntued, na verdade, e ao contrário do que muitos dizem e criticam erradamente, eu não sou parcial e defensor cego do ubuntu, até pelo contrário. Na verdade sempre fui muito crítico sobre o Ubuntu, mas de uma forma construtiva, para obter um sistema melhor, não para o denegrir.

Bom, eu não tinha planeado fazer este texto hoje, até porque eu queria deixar para uma altura onde eu tivesse mais tempo para realizar uma reflexão mais formada. No entanto, hoje resolvi seguir uma dica do Edson Santos e queria instalar o sistema Parsix, pois pelo que parece é um Debian com vários tweaks modernos, o que é ótimo. Ora, como não quero conidicionar o meu trabalho no computador principal, resolvi ressuscitar o meu antigo computador (um Pentium4 HT) que não o ligava há já quase dois anos (você pode ver este facto pela imagem ao lado, onde a última vez que editei um ficheiro foi em 2011). Na altura que deixei de usar o computador, ele tinha instalado o, para mim, melhor Ubuntu de sempre o Ubuntu 10.10.

Ora, quando tentei ligar o PC, ele nem ligava, tive de limpar as memórias RAM. Limpei e ligou. Perfeito! O boot demorou um pouco, mas depois de arrancar fiquei maravilhado (novamente!) com a super velocidade do Ubuntu 10.10. O visual pouco difere dos atuais Ubuntus, apenas tem o ambiente clássico do Gnome 2, de resto, tudo é bonito na mesma (dependendo do gosto e tema claro) e excecionalmente rápido. E é precisamente por causa deste facto que estou a criar este testemunho/depoimento: O Ubuntu já não é o que era em velocidade!

A era de Ouro do Ubuntu



O Ubuntu cresceu por vários fatores que juntos o tornaram sem dúvida na maior distribuição Linux de sempre! Os fatores ajustaram-se perfeitamente e acho que é precisamente por causa disso que hoje mesmo qualquer pessoa que queira experimentar Linux provavelmente acaba por escolher o Ubuntu.

Os fatores foram vários:
  • existia uma distribuição com um sistema poderosíssimo de instalação de programas (pacotes), o Debian;
  • No entanto, esse sistema era complexo, sem drivers (quase) e faltava uma parte de usabilidade fulcral que o Windows sempre tinha sido melhor até a essa altura;
  • Ora o Ubuntu combatia essa falha, juntava o que era bom do Debian e ainda tinha uma parte de marketing muito boa;
  • O pessoal do Ubuntu investiu muito forte na comunidade: criou o grande Forum do Ubuntu, que foi durante muito tempo o maior forum da Internet; criaram o Brainstorm; e criaram talvez o maior fator determinante deste crescimento: o Launchpad.

Como não havia nada parecido, o Ubuntu simplesmente cresceu. Muitas vezes digo que se não fosse o Ubuntu outra distro cresceria de igual forma. Talvez, só as teorias do espaço-tempo alternativo o podem afirmar tal coisa, mas tenho a certeza que uma outra distro seria um possível Ubuntu-like, mas claro que sem um launchpad tudo seria mais difícil.

Bom, o Ubuntu cresceu e completamente enraizado com a comunidade. Parecia unha e carne, não se separavam. E o sistema a cada versão ficava mais sólido e surpreendentemente mais rápido. Recordo-me que eu queria sempre instalar o próximo Ubuntu porque eu tinha a certeza que ele ia ser mais rápido, principalmente no boot. A velocidade era sempre notícia quando um Ubuntu saía.

Até que chegamos à versão 10.10, onde a velocidade tinha sido sempre melhorada constantemente e a estabilidade do sistema era elevada. Não era uma LTS, mas comportava-se como tal. Se era feia? Tudo depende da opinião de cada um e do tema que se punha. Eu por exemplo ao ligar o meu computador hoje deparei-me com este sistema das imagens abaixo, que podem ver mais neste link. Eu adorei recordar-me deste visual, constituído pelo grandioso launcher Gnome-Do, pela excelente DockBarX que mostrava miniaturas das janelas (tal como nos Windows modernos) e ainda mais uma boa quantidade de efeitos produtivos ao mover o mouse para os cantos da tela.


Juntamente com este visual e estes programas, havia o pormenor da extrema velocidade do sistema. Tudo era fluido. Tudo arrancava de forma praticamente imediata. Aliás, neste meu computador, tudo arranca rapidamente, a uma velocidade muito similar ao meu computador principal que é consideravelmente melhor: é um i5 e tem um disco SSD. No entanto as velocidades não se distinguem. Porquê? Simples, porque neste computador principal tenho um Ubuntu moderno, controverso e, acima de tudo, pesado.

A era moderna, controversa e peada do Ubuntu



Pois bem, em 2010 e 2011 o ritmo de evolução do Ubuntu talvez não fosse tão elevado como tem sido o ritmo atual do Ubuntu Touch (onde existe uma grande fome de dinheiro, compreensível e nada contra. No entanto era um ritmo sólido e eficaz. Esperava-se portanto que o Ubuntu 11.04 fosse novamente um sistema ainda mais rápido.

No entanto, tudo se desmoronou em Abril de 2011, quando o Ubuntu 11.04 apareceu. Chegou o Unity como padrão, carregadíssimo de bugs e acima de tudo super pesado. Nem o instalei no meu computador, só o usei em máquinas virtuais e nunca o recomendei. Seria eticamente mau da minha parte recomendar.

Esperei pelo Ubuntu 11.10. Resultado? Muitos dos bugs tinham sido eliminados, alguma velocidade foi acrescentada. Experimentei. Usei. Gostei muito da interface, era sólida e prática. Era sólida porque funcionava perfeitamente bem logo à partida, sem precisar de tweaks, nomeadamente para dual monitor (que uso muito); era prática pois mostrava a barra lateral que agrupava as várias janelas, tinha um conjunto de atalhos do teclado super interessante (que ainda gosto muito) e tinha o Global menu, perfeito para quem tem um monitor widescreen.

No entanto continuava lento. Paciência. Usei-o à espera que as coisas melhorassem. Chegou o 12.04. Velocidade? Talvez fosse sensivelmente mais rápido, mas acho que estava tudo igual na mesma, pesado. Voltei a esperar e saiu o 12.10, melhoraram muito na performance, mas acrescentaram funcionalidades. Resultado? Pesado na mesma. Até que saiu o Ubuntu 13.04, desta ver com maior velocidade e sem novos recursos a pesarem.

Desta vez, no Ubuntu 13.04, sentiu-se que estava mais rápido. Depois de dois anos a usar sistemas pesados, fiquei super contente pela velocidade do Ubuntu 13.04. Finalmente dizia eu. Mas.....

Mas, se compararmos novamente com o Ubuntu 10.10, a diferença ainda é grande. Aliás, tal como referi, basta comparar estes meus dois computadores com uns 10 ou 12 anos de diferença. A velocidade é praticamente igual. Por exemplo, o Nautilus (o explorador de ficheiros) abre-se talvez de forma mais rápida no Ubuntu 10.10 (no computador mais antigo).

Sinceramente acho inadmissível. Não adianta dizerem que tem novos recursos, mais efeitos e mais transparências. Não. Não tem. O meu Ubuntu 10.10 está carregado de funcionalidades de efeitos visuais. "O Compiz já era velho quando o Unity nasceu". O Unity é apenas uma interface que usa o Compiz, mas usa-o mal e por isso é pesado. O Unity para ser uma interface não devia ser um plugin do Compiz, devia usar apenas plugins do compiz e ser uma interface própria, tal como ocorre com o painel do Gnome. Portanto, não, não é aceitavel uma interface como a do Unity ser tão pesada pois ao nível de efeitos o Ubuntu 10.10 já é capaz de tudo isso (e muito mais).

Comprovar o que foi dito



Certamente que você chegou até aqui é um corajoso. O texto vai longo. E das "duas uma": ou você está a conhecer algo que não tinha dado conta; ou então provavelmente está dizer que quer provas.

E sim, eu tenho provas de que a velocidade é incrivelmente superior. Eu já tinha escrito sobre isso outrora aqui no Forum do Ubuntued.

Como sabem há muito que escrevo artigos para facilitar e dar a conhecer o Ubuntu. Juntamente com os artigos por vezes faço vídeos. Ora, na altura de ouro do Ubuntu, cheguei a gravar alguns vídeos (fazer screencasts). Uma vez que gravar vídeos do que estamos a fazer no computador requer muito processamento, o mínimo deslize de performance sente-se imediatamente num vídeo mais lento.

Por esse motivo, nada melhor que mostrar um vídeo da altura do Ubuntu 10.10 e mostrar um vídeo atual. No caso do vídeo do Ubuntu 10.10, escolhi particularmente um vídeo onde o processamento era elevado: gravei o Gnome-shell que estava em início de desenvolvimento e tem muitos efeitos visuais e gravei, se não me engano, esse gnome-shell que estava numa máquina virtual. Não tenho 100% de certezas da máquina virtual, mas acho que sim. O certo é que o Gnome-shell é carregado de efeitos. Vejam a velocidade desse vídeo que foi gravado com 100% de qualidade de imagem:


Por outro lado, e buscando o exemplo do link acima, no Ubuntu 12.04, era impossível ter algo fluído a gravar com 100% de qualidade. Fui obrigado a gravar vídeos com menor qualidade pois simplesmente não conseguia obter bons resultados. Mesmo com essa qualidade menor e mesmo não utilizando efeitos visuais como o anterior, o vídeo é simplesmente: lento. Nada fluido. Vejam:


Ubuntu 13.04 VS Ubuntu 10.10



Apenas como um extra para esta reflexão, desde que a escrevi decidi gravar um vídeo que mostra os dois Ubuntus a apresentarem os seus efeitos visuais. O comparativo é muito simples e muito pouco exato. E tem um pequeno pormenor que o devia invalidar, por não ser justo: o ubuntu 13.04 tem um computador muito mais avançado que o Ubuntu 10.10.

No entanto, não pensem que o Ubuntu 13.04 ganha facilmente, até pelo contrário! O computador mais antigo mostrou ter uma fluidez sensivelmente superior, mas muito semelhante. Numa situação normal o computador mais novo devia apresentar-se bastante mais fluido!

O meu portátil é um Intel I5 com 4GB de memória RAM; e o computador fixo é um Pentium 4 3.2GHz com apenas 1GB de memória Ram. A diferença de idades deve ser talvez de uma década. Tirem agora as vossas conclusões:


Conclusão



Portanto, em suma, desde que o pessoal da Canonical quis descolar-se de tudo o resto, distribuições normais e da comunidade, as coisas não têm sido muito favoráveis. Claro que há muitas coisas novas, modernas, excelentes. Mas isso não é trabalho da Canonical, isso foi fruto da comunidade Gnome que fez o Gnome-Shell e todas as aplicações que constituem o projeto Gnome, ao qual o Ubuntu usa praticamente na integra.

Aliás, nas últimas versões do Ubuntu, muitas das novidades que eles apresentam vêm do pessoal do Gnome. Novidades da Canonical, no geral, centram-se apenas no Unity. E são poucas as novidades. De resto, a janela toda bonita das configurações, as contas online, e mais uma infinidade de recursos, são todos eles do Gnome.

Estamos numa fase em que a Canonical está a centrar-se completamente num outro mundo, no mundo comercial dos smartphones. Claro que respeito esta atitudade, é normal procurar-se dinheiro. No entanto, fico triste em vez o Ubuntu para computadores a ficar completamente de lado. Se repararem atualmente quando o Mark Shuttleworth fala publicamente ele quase nem fala nos computadores, é só touch. A meta que ele tinha de chegar aos 200 milhões de utilizadores Ubuntu em 2015, segundo ele, só é possível com o Ubuntu Touch. Portanto aqui vê-se como o discurso foi mudado. Provavelmente por esse motivo temos visto poucas novidades que espero que as coisas comecem a ter um novo rumo.

Ver poucas novidades, ver um sistema pesado e ver o Ubuntu a "remar contra a maré", muito contra a comunidade, está a pôr este excelente sistema que tinha tudo para vingar numa posição muito arriscada. Não estou a dizer que atualmente o Ubuntu é mau, mas que estão a caminhar numa zona muito perigosa, isso estão. Não tenho dúvidas.

É precisamente por estes factos que desde há uns 20 meses que ando a dizer que o nível de conhecimento da comunidade tem descido. O Ubuntu continua a receber muitos utilizadores novos (novatos), mas tem perdido muitos utilizadores experientes, porque a qualidade está a deteriorar-se e migrar para sistemas como Debian pode dar um pouco de trabalho para mas na prática as vantagens são muitas para eles.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Sex, 24 de Maio 2013, 18:02

No Debian 7, até que nem dá muito trabalho para quem pretende migrar, mas claro, não é o Ubuntu xD
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Sex, 24 de Maio 2013, 18:19

Estou agora a mandar um vídeo que vai mostrar os dois computadores a funcionarem lado a lado. Acho inacreditável a fluidez de um e de outro, tendo em conta a diferença de idades.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor herberthudson » Sex, 24 de Maio 2013, 18:42

Quando chegou o 11.04 assim que instalei voltei para 10.04, estava cheio de bugs mesmo, só voltei a instalar no 12.04, realmente tinha melhorado um pouco, mas acabei indo para o Mint com Cinnamon, agora quando lançou o 13.04 senti que ficou melhor, mas depois de algumas semanas com ele, voltou a ficar lento aqui, e agora estou com o xubuntu 12.04, é impressionante a velocidade do boot até a área de trabalho, antes com o Ubuntu 12.04 ou 13.04 eu ligava o notebook e ia buscar um café pra ele iniciar, agora nem dá tempo com o Xubuntu.

Talvez faça testes com o Mint 15 ou instale o Debian aqui, mas por enquanto estou gostando muito do Xubuntu.
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Sex, 24 de Maio 2013, 19:15

Olá Herbert,

Pois, tal como eu referi, você também sente essas diferenças. O Ubuntu está sim a melhorar desde o Ubuntu 11.04, no entanto, para quem conhecia o Ubuntu 10.10, este ainda está longe de ser alcançado! A verdade é que sentimos que o Ubuntu 13.04 está bem mais rápido, sou o primeiro a admitir, mas mais rápido em relação ao que estamos habituados aos ultimos dois anos, que são sistemas pesados, muito pesados.

Aliás, já o disse várias vezes, é inaceitável que o Windows Seven com todas aquelas transparências constantes nas aplicações consiga disparar menos vezes a ventoinha do computador que o Ubuntu. No caso do Ubuntu, com o Unity claro, a ventoinha volta e meia dispara, mostrando que o sistema está pesado. No windows Seven, do pouco que usei, aquilo estava sempre calmo e atenção quando eu usava tinha sempre programas como o Microsoft Business Intelligence ligado, que é um programa bem pesado!!

Entretanto, fiz um pequeno vídeo que mostra a diferença entre os meus dois computadores atuais. O meu portátil que é um Intel I5 com 4GB de memória RAM; e o computador fixo é um Penitum 4 3.2GHz com apenas 1GB de memória Ram. A diferença de idades deve ser talvez de uma década. No entanto, no computador mais novo tenho o Ubuntu 13.04 (pesado) e no mais antigo tenho o Ubuntu 10.10. Se repararem ao nível de fluidez, o computador mais antigo consegue ser sensivelmente mais fluido!!
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Luis Cardoso » Sex, 24 de Maio 2013, 19:25

Sem dúvida, o 10.10 é bem melhor xD
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor herberthudson » Sex, 24 de Maio 2013, 19:27

sim sim, bem mais rápido, ai na frente do pc e notebook a diferença deve ser maior ainda do que no vídeo...
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Sex, 24 de Maio 2013, 19:32

Sim Herbert,

O meu smartphone não é perfeito para gravar este tipo de coisas onde se espera ver com exatidão a fluidez, mas mesmo assim acho que é percetível. Na "vida real" não há diferenças abismais, mas a perceção de fluidez é clara!

E é precisamente por causa disto que acho inadmissível! Um computador mais antigo uns 10 anos ser mais fluido é inacreditável!


@Luís, tal como disseste, o Pentium4 deixou o i5 a comer pó xD
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Maxwell » Sex, 24 de Maio 2013, 19:33

já havia dito e volto a dizer não vai ter sistema igual ao ubuntu 10.10 por muito tempo essa fluidez talvez nunca mais :cry: E os efeitos que tinha era muito rápido agora habilitar os mesmo efeitos e fria ou sistema quebra tudo ao meio ou fica lento ao quadrado é acho que logo vamos ter que procurar outra distro :facepalm: domara que não. Que ubuntu continue mas veremos no futuro com MIR :o como será?
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Re: De uma era de Ouro para uma era modernamente controversa

Mensagempor Claudio Novais » Sex, 24 de Maio 2013, 19:38

Sinceramente eu acredito que o MIR vá fazer diferenças para o lado bom. Acho que o próximo Ubuntu com MIR não será perfeito, mas o seguinte acredito que será muito rápido. Só fico um pouco triste de ver o MIR a afunilar um pouco o ecossistema Linux, um pouco à imagem do Android.

De resto, tenho boas esperanças sobre o MIR e Unity 8. Em todo o caso a Canonical habituou-nos sempre a software pesado. Foi o Unity e se formos a ver a Central de Programas do Ubuntu, nem vou falar mais coisas pesadas da Canonical.

Sobre os efeitos visuais, realmente esqueci-me de abordar esse pormenor na reflexão. Centrei-me apenas na velocidade. Mas sim, é verdade. Os plugins do Compiz sem funcionaram razoavelmente bem. Podiam dar problemas ao ligar e desligar muitas vezes, mas reiniciar X resolvia sempre o problema. No entanto, desde que veio o Unity os plugins começaram todos a dar conflitos e erros, o que é mais um ponto a lamentar no que tem vindo a acontecer com o Ubuntu.

Por fim, sobre não haver mais um Ubuntu 10.10, talvez haja uma alma caridosa que consiga fazer um Ubuntu desse calibre mas baseado diretamente no Debian :D
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