Adeus Ubuntu... Olá Debian :)

[Miguel Fonseca]

Boas, eu continuo a achar que as versões intermédias têm uma grande utilidade como "testing" até à saída da versão LTS!

Como tal, o que poderia ser feito, na minha opinião, era passar as versões LTS para o sistema de rolling release, mas manter as versões intermédias como "testing ground", para a correcção de "bugs" e implementação de novas tecnologias a fim de serem finalmente (depois de serem totalmente estáveis!) inseridas na LTS!
Como tal, estas versões intermédias, serviriam para a Comunidade testar as novas tecnologias e a compatibilidade dos seus programas/aplicações, de forma a ser mais fácil prepará-las para a versão LTS seguinte.

E este é, segundo o meu ponto de vista, o verdadeiro espirito da Comunidade inux!

Just my two cents!

Hasta.

[Exploit]

E este é, segundo o meu ponto de vista, o verdadeiro espirito da Comunidade inux!

a canonical não tem esse espirito..

[Miguel Fonseca]

Boas Exploit, se não o tivesse, não distribuía gratuitamente um SO! Não se mantinha ligada com a Comunidade!

Não achas?!

É evidente que adoptou algumas mudanças nas suas politicas que não agradaram a muitos, eu inclusive!

Mas isso não quer dizer que deixou, ou abandonou por inteiro, o espirito free software e opensource.

Como tal, acho o teu comentário injusto, mas válido! Como qualquer opinião o é!

Hasta.

[visterine]

Não são dificuldades de principiantes, na verdade o Debian tem esse grave problema que o Ubuntu conseguiu resolver! Aliás, o slogan do Ubuntu era "Linux para seres humanos", exatamente porque o Linux, incluindo o Debian, tinha o problema da falta de usabilidade, da necessidade de se trabalhar muito na instalação.

Não é nada de outro mundo, mas é sempre trabalho que é necessário ter. Por isso, não diria que é de iniciante, é apenas trabalho de instalar pacotes e mais pacotes.

Quanto ao Kernel, não sei por onde andam as versões das várias relesases do Debian, mas visto que ele presa muito pela estabilidade, acho perfeitamente natural que use versões mais antigas e versões LTS. Aliás, a diferença entre versões do kernel (não estou a falar de versões de manutenção) está apenas nas compatibilidades com as tecnologias mais recentes, que provavelmente a maioria dos utilizadores não necessita. Pelo contrário, as atualizações de manutenção, que o Debian garante, essas trazem correções de segurança, para nos mantermos seguros.

Nesse sentido, não vejo problema algum com a utilização desse kernel a não ser que precise de algo que não exista nesse kernel por ter o hardware mais atual possível.

Instalei o Ubuntu 12.04 e realmente ele está mais estável. Tive problemas com o kernel 3.2 com relação reconhecer o pen drive e o smartphone android, o que foi resolvido com a instalação do kernel 3.9. Mais tarde resolvi baixar a última iso do 12.04 e já veio com o kernel 3.11 e não tenho tido problemas com o pen drive e smartphone.

O Debian aceitaria numa boa a instalação de um kernel mais atual?

[José Craveiro]

Essa sua opinião, José, vai perfeitamende de acordo com uma opinião quase generalizada da comunidade do Ubuntu:

• devia existir uma LTS e uma versão Rolling Release.

Na minha opinião, esta forma de funcionar seria o ideal para os utilizadores e para a apresentação de novas funcionalidades. Seria algo mais direto e na minha opinião menos suscetível a problemas visto que as atualizações seriam graduais.

O problema é que a Canonical, sem ser o excelente trabalho que fez nos primeiros 3 ou 4 anos, atualmente tornou-se numa fábrica de produção de marketing populista. Trabalham mais em marketing que noutra coisa qualquer. E um dos aspetos mais importantes para eles é criar notícias, coisa que a cada nova versão conseguem fazer, ganhando muita publicidade de 6 em 6 meses que com uma rolling release não aconteceria.

Por isso, de certa forma, compreendo que eles tenham tomado esta decisão. Mas eu pertenço ao grupo da opinião generalizada da comunidade.

Faltou mesmo ter lembrado na hipótese da existência de uma rolling release entre LTS, não sei se já dei a minha opinião sobre isso no caso do Ubuntu, mas concordo perfeitamente; penso que a ideia de uma versão intermédia (digamos) com estas características faria com que dados os possíveis bugs, estes poderiam ser corrigidos em tempo útil e não ter de haver a necessidade de "sacrificar" versões intermédias (atuais) com este tipo de eventualidades que não raro só são corrigidas numa versão próxima, portanto a realidade atual é instalar, instalar e instalar! Que visão tão distorcida das necessidades de quem tem que "instalar"!. Penso que aqui o lado prático venceria numa versão rolling release, estarei errado? Pergunto isto no sentido de aprofundar mais acerca deste método que apesar de cauteloso não deixa de ter bastantes adeptos.

[Miguel Fonseca]

Boas José, não sei se reparaste, mas no meu post no principio desta página (quatro posts acima), referi exactamente isso.

Hasta.

[visterine]

Depois de algum tempo a usar Debian, achei por bem vir dar o meu testemunho e referir o porquê (justificar) desta mudança, abdicando assim do Ubuntu. Apesar de ser um dos redactores do Ubuntued, o facto é que já não uso Ubuntu (só esporadicamente, quando visito a família por ter lá uma máquina com Ubuntu 12.04), substituindo-o por Debian.

Luis tentei instalar o Debian 7 usando o instalador via internet e deu pau, não encontrou o kernel de instalação. Segui com a instalação, demorou umas 2hs, mas quando reiniciei não apareceu no Grub. Usei o Grub Customizer e nada tb.

Agora estou baixando o live cd do Debian 7 e veremos se dou mais sorte.

Minha máquina é um Celeron 1.8ghz com 2Gb de ram. Será que Gnome e KDE seriam bem aceitos.

[visterine]

Com relação a segurança dá para ficar tranquilo em relação ao Debian. No Ubuntu, conforme saiu na mídia, foi considerado o sistema mais seguro.

[Luis Cardoso]

Depois de algum tempo a usar Debian, achei por bem vir dar o meu testemunho e referir o porquê (justificar) desta mudança, abdicando assim do Ubuntu. Apesar de ser um dos redactores do Ubuntued, o facto é que já não uso Ubuntu (só esporadicamente, quando visito a família por ter lá uma máquina com Ubuntu 12.04), substituindo-o por Debian.

Luis tentei instalar o Debian 7 usando o instalador via internet e deu pau, não encontrou o kernel de instalação. Segui com a instalação, demorou umas 2hs, mas quando reiniciei não apareceu no Grub. Usei o Grub Customizer e nada tb.

Agora estou baixando o live cd do Debian 7 e veremos se dou mais sorte.

Minha máquina é um Celeron 1.8ghz com 2Gb de ram. Será que Gnome e KDE seriam bem aceitos.

O melhor mesmo é usar uma versão híbrida com Live. Assim pode-se experimentar antes de instalar e saber de antemão se teremos ou não problemas.

Eu, tal como referi, tenho um Intel Celeron 2GHz com 2GB de RAM, tenho o Gnome e KDE instalados sem qualquer poblema! É uma questão de testar

Com relação a segurança dá para ficar tranquilo em relação ao Debian. No Ubuntu, conforme saiu na mídia, foi considerado o sistema mais seguro.

Na realidade, a segurança é da responsabilidade do utilizador, mas sim, considero o Debian mais seguro que o Ubuntu, tudo porque ele não vem com ferramentas que podem ser consideradas spyware como é o caso das lentes do Unity e de outras coisas, já apresentadas aqui no fórum.

[visterine]

Luis,
aproveitando o que são as versões Debian Standart e Rescue? Não achei nada na pesquisa que fiz, só sobre os ambientes Gnome, Kde e Lxde que estou a testar neste momento.