Venho por este meio relatar as minhas últimas impressões acerca destes dois gigantes do mundo dos navegadores web. Devo referir primeiramente que fui, desde a primeira hora (versão 1.0), adepto incondicional do Firefox. Primeiro, porque era na época muito mais rápido do que o seu concorrente directo, o IE; depois, porque era open-source. Nos meus últimos momentos enquanto utilizador Windows (em 2007), estava utilizando o Opera. Ingressei no mundo Linux, e com ele surgiu o regresso à raposa.
Até que surgiu o Chrome. Não o adoptei logo, mas fui ganhando alguma predilecção pelo browser produzido pela gigante Google. As dúvidas ficaram desfeitas quando, numa destas últimas (?) versões, a Google integrou as contas Google com a sincronização completa do browser (favoritos/marcadores, extensões, histórico...), o que, para quem tem vários PC's ajuda imenso. É a possibilidade de ter 3 (ou mais) computadores com browsers exactamente iguais. É um descanso...
No entanto, neste último ano e tal, sempre verifiquei alguns problemas de estabilidade no Chrome, com freezes constantes no processamento de determinados sites. E quando não é reiniciado, o consumo de RAM dispara para níveis estratosféricos, tornando a navegação numa impossibilidade efectiva. Assume um
modo freeze do qual teima em sair. E só volta ao normal...reiniciando.
Nestas últimas semanas, vinha adoptando o Firefox 20, que me pareceu uma enorme evolução face aos seus predecessores. No entanto, o facto de não compreender o funcionamento do Firefox Sync (acabo de instalar um FF, quero sincronizá-lo com o que tenho no Firefox Sync, e é-me pedido para ir a outro dispositivo anotar um código?! De doidos!). Adoptei pela primeira vez as extensões Xmarks e Last Pass, e resolvi parcialmente o problema.
Depois de ter afinado o Firefox 20 (activado o pipelining e afins), tenho a dizer que não só o FF ficou extremamente rápido, como também resolvi o problema dos freezes constantes que vinham fazendo parte dos meus últimos meses de vivência com o Chrome.
Resumindo e concatenando, do meu ponto de vista, e olhando naturalmente para a prestação que estes dois browsers oferecem na plataforma Linux, o Firefox ganha a léguas ao Chrome, pois é muito mais estável, integrado no Unity, mas, sobretudo, é muito mais poupado no consumo dos recursos.
Espero ter conseguido contribuir para o tópico com o relato da minha experiência com estes dois browsers.